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2º Dia | Pela Rota dos Relógios da Floresta Negra

  • Foto do escritor: mundos ilustrados
    mundos ilustrados
  • 17 de set. de 2018
  • 3 min de leitura

| Sankt Margen e Sankt Peter - Friburg - Bad Sackingen - Hexenlochmule - Furtwangen |



Quem visita a Floresta Negra vai perceber imediatamente que não consegue fugir à história e à tradição dos relógios de cuco, o ex-líbris da região. Muitos são os museus, as vilas, as oficinas antigas e históricas, os monumentos e pormenores dedicados a este objeto tão famoso, havendo, inclusive, a Rota dos Relógios.


Este segundo dia foi dedicado à região sul da Floresta Negra e o dia começou com a visita às duas mais bonitas aldeias da região: Sankt Margen e Sankt Peter. Passear pelas suas ruas ou apreciar como ambas se enquadram na paisagem envolvente, já é por si só uma bela experiência.

Sankt Margen foi fundada em 1118 por um grupo de monges denominado de Cella Sanctae Mariae. O antigo mosteiro desta ordem é, nos dias de hoje, um museu dedicado à história da construção dos relógios de cuco. Este museu só se encontra aberto durante a manhã e só pode ser visitado através de visitas marcadas e guiadas. Mas o mais bonito são as vistas para esta pequena vila, com frondosas florestas e campos floridos ao seu redor. E são as duas torres da Catedral de Nossa Senhora da Assunção que mais sobressaem nesta paisagem.

Seguindo viagem para a aldeia vizinha, Sankt Peter, as belas paisagens, com várias florestas e quintas típicas da região continuam a acompanhar-nos. Aqui, a igreja do Mosteiro de Sankt Peter, é um belo exemplar da arquitetura barroca, com um relógio no órgão. No átrio da igreja aproveitámos para relaxar um pouco enquanto jogávamos uma partida de xadrez.

Friburg, a segunda maior cidade da Floresta Negra, localiza-se muito perto da fronteira com a França e há quem, com mais tempo disponível, aproveite para visitar a cidade vizinha francesa de Colmar. No centro histórico encontramos a sua bela Catedral do século XI, o edifício mais conhecido da cidade. Todos os dias, ao redor da catedral, é realizado um mercado onde se pode adquirir produtos frescos da região, mas também artesanato. Aqui também encontramos pequenas bancas a vender as famosas salsichas no pão.


Uma das principais atrações da cidade, mas que não chegámos a conhecer, é o Monte Scholssberg. Há um funicular que liga a cidade velha a esta colina, de onde se tem vistas panorâmicas e privilegiadas sobre a cidade.


Outra atividade muito interessante para quem passeia pelo centro histórico é procurar os mosaicos no chão das várias lojas, que ilustram o tipo de produtos que são vendidos em cada estabelecimento, ou percorrer os diferentes cursos de água que entram nas várias ruas e ruelas da cidade. No passado, estes serviam para dar de beber aos animais ou para apagar fogos no caso de incêndio. Nos dias de hoje transmite um ar pitoresco à cidade.

Continuando mais para sul, até à fronteira com a Suíça, vamos encontrar a charmosa vila de Bad-Sackingen. Está considerada como uma das mais floridas vilas da Floresta Negra, mas o que provoca um maior encanto é a Holzbrucke, a maior ponte de madeira coberta da Europa. Foi construída em 1272, com 203,7 metros de comprimento, sobre o rio Reno. A travessia desta ponte leva-nos até à pequena vila de Stein, na Suíça. No meio da ponte existe um risco branco a separar a parte alemã da parte suíça.


O centro histórico de Bad-Sackingen tem várias ruas e ruelas cheias de características da região, com decorações nas entradas e fachadas das lojas e prédios.

A caminho de Furtwagen, vamos encontrar um dos mais interessantes pontos turísticos da região, o Hexenlochmuhle. Este é o único moinho da Floresta Negra com duas rodas de água. Construído em 1825 ainda se encontra em funcionamento. Inserido numa paisagem completamente típica da região, este moinho está associado a várias lendas. Atualmente, o seu interior possui várias lojas de produtos típicos e um restaurante.



O caminho do moinho até Furtwagen é bastante bonito e descontraído, inserido numa paisagem muito romântica. Esta cidade ficou famosa, a partir de 1852, após a abertura de uma escola para aprender o ofício de fazer relógios. Possui um dos museus de relógios mais importantes da região, o Deutsche Uhrenmuseum.


Este museu conta com mais de 5000 relógios, não só da Floresta Negra, mas do mundo inteiro, sendo a maior coleção de relógios da Alemanha. Uma das curiosidades mais interessantes deste museu são a mostra de objetos que usam o mesmo mecanismo dos relógios, como as antigas campainhas dos bombeiros ou caixas de música.

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Sobre Nós

Casal português apaixonado por viagens, sejam elas longínquas e prolongadas ou apenas meras escapadinhas.

Apaixonado também por partilhar as experiências e imagens que essas viagens têm proporcionado.

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